As jogadoras de e-sports sofrem muito com um machismo estrutural e poucas possibilidades no mercado. Isso gerou muito preconceito e suposições sobre esse tipo de profissional. Apesar do e-sport já estar presente em muitos meios, inclusive em ambientes como o 777 Bet bitcoin cassino, ainda não é tão comum ver mulheres ocupando posições relevantes nesse meio.

Muitas suposições e mitos rodeiam as gamers que trabalham com isso e até mesmo mulheres que gostam de jogar como hobbie. Hoje, para te ajudar a entender melhor sobre esse mercado e contribuir para a extinção desse tipo de suposição, trouxemos os 7 principais mitos a respeito de gamers no Brasil e no mundo. Não deixe de conferir!

1. Quase nenhuma mulher joga games

O primeiro mito sobre o qual precisamos falar é que nenhuma mulher joga games. Em 2022, a Pesquisa Game Brasil trouxe à tona o fato de que mulheres são maioria nos jogos digitais, representando 51% dos entrevistados. Esses dados mostram que existe uma grande possibilidade delas se tornaram também maioria em e-sports, mostrando a que vieram.

As mulheres podem gostar dos games tanto quanto homens, apresentando um desempenho tão bom quanto ou até melhor que o deles. Assim, supor que sequer estariam presentes nesse mundo é um erro, visto que são maioria e tem muito interesse pela prática no dia a dia, tornando games hobbies e até mesmo profissão, atuando em e-sports e competindo com equipes bem formadas e de ligas mistas ou femininas.

2. Não tem tanta prática quanto homens

A startup Gosu.ai conduziu uma pesquisa com 5 mil jogadores de Dota 2, o objetivo era definir quais aspectos definiam um jogo ruim e mal sucedido para tentar compreender melhor o seu funcionamento. O resultado, no entanto, surpreendeu em outros aspectos. Apesar de apenas 4% dos entrevistados serem mulheres, esse público apresentava um número de vitórias 44% maior do que o dos homens.

É comum encontrar argumentos que vão contra o bom desempenho feminino nos jogos e e-sports, mas, de forma geral, são as mulheres que costumam apresentar o melhor desempenho no jogo, acumulando vitórias e se mostrando um destaque no meio. Existem diversas razões para isso, como a pressão por ser uma mulher no meio dos games, o que obriga a pessoa a ser melhor em tudo e apresentar um desempenho de destaque o tempo todo.

3. Só jogam games de românticos

A ideia de que mulheres só jogam jogos românticos ou ditos femininos é totalmente equivocada e parte de uma premissa machista que intitula alguns jogos como masculinos e outros como femininos. Na maioria das vezes, inclusive, jogos de e-sports são vistos como exclusivamente masculinos. Fato é que as mulheres têm se destacado justamente nesses jogos, seja jogos como League Of Legends ou Call Of Duty.

Esse é mais um mito que prende mulheres gamers num local restrito, onde elas podem jogar apenas algumas opções de games e não têm como se destacar em nada "fora da caixinha".

4. Jogam apenas por diversão

Muitos jogam apenas por diversão, isso é normal e faz parte do dia a dia das pessoas. Os jogos são, sim, um ótimo hobby e distrator, além disso, podem ser uma fonte infindável de divertimento e entretenimento. Apesar disso, são muitos os gamers que se destacam como profissionais na área.

As mulheres conseguiram, aos poucos, alcançar posições memoráveis no universo gamer, seja em jogos clássicos ou mais atuais e complexos. Elas ocupam espaços relevantes e atuam de forma totalmente profissional nas suas jogadas, assim, tomam como profissão os jogos e participam de campeonatos de e-sports, com equipes bem formadas e uma estrutura invejável para executar tudo que é prometido.

5. O número de mulheres no mundo dos games não cresce

Na verdade, o número de mulheres no meio do e-sports só cresce. Com o passar dos anos a discussão a respeito do espaço da mulher no universo dos jogos tornou-se mais acentuada. Com isso, mais e mais mulheres passaram a se sentir mais confortáveis em estar presentes nesses momentos de jogos e até mesmo se profissionalizar na área.

O número de mulheres jogando cresce tanto no âmbito de hobby quanto de maneira profissional. Isso é ótimo por gerar mais presença feminina nesses contextos que são tão vistos como masculinos, de forma exclusiva.

6. Ganham o mesmo que um homem gamer

Essa deveria ser a realidade, considerando que mulheres gamers são tão competentes quanto homens, se destacando e mobilizando-se em campeonatos. Apesar disso, elas recebem consideravelmente menos. Assim, esse se trata apenas de mais um infeliz mito, que promete uma realidade justa para as mulheres, mas não se refere aos fatos.

Mulheres ganham menos que homens na maioria dos contextos, comparando-se uma média salarial baixa ou alta. Dados diversos já apontaram, inclusive, que nos games isso não é diferente. Assim, algumas informações da própria Twitch, plataforma conhecida pelos streamers gamers, já apontaram que mulheres recebem significativamente menos por seguidor do que homens que estão no mesmo patamar.

7. Mulheres não sabem competir em e-Sports

A realidade é que as mulheres são muito competitivas e costumam se destacar em competições e eventos de e-sports. Como já dito anteriormente, elas costumam se sair melhor que homens em muitos jogos, o que torna toda a sua competição mais emocionante e repleta de altos e baixos.

Pensar que mulheres não competem em e-sports é um erro. Apesar delas serem pouco divulgadas ou presentes, elas sempre estão lá, e em números cada vez maiores, marcando espaço e ocupando suas cadeiras de gamers para mostrar uma competição justa e digna de aplausos.